"São dois feridos graves que deram entrada, mas estão numa situação estável e ainda em observação e a realizar exames", disse à agência Lusa fonte da unidade hospitalar pertencente à Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA). .Segundo a mesma fonte, o piloto e a rapariga que ficaram feridos "não têm qualquer relação de parentesco, são amigos"..O ultraleve caiu hoje à tarde no Aeródromo Municipal de Beja, causando os dois feridos, tendo os bombeiros recebido o alerta para o acidente às 17:19, disse o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Beja..Ao despenhar-se, a aeronave incendiou-se, mas o fogo foi logo extinto pelos bombeiros, acrescentou a fonte..No local, na altura do sinistro, "encontravam-se vários populares que praticam aeromodelismo e que acorreram à zona da pista para ajudar", relatou à Lusa Manuel Oliveira, vereador da Câmara de Beja e responsável pela Proteção Civil Municipal.."Quando a aeronave caiu, a rapariga conseguiu sair pelo seu próprio pé. O piloto é que ficou em pior estado e teve de ser socorrido", afirmou..As várias fontes da Proteção Civil contactadas pela Lusa referiram ainda que um dos primeiros populares a socorrer as vítimas também teve de ser assistido, por se ter sentido "indisposto".."Foi um popular que tentou apagar o incêndio da aeronave com um extintor e que inalou fumo, o que fez com que tivesse de ser assistido", disse o vereador Manuel Oliveira..O ultraleve acidentado "é particular, não pertence a qualquer escola", explicou igualmente o 2.º comandante dos Bombeiros de Beja, Pedro Barahona, que acrescentou que o acidente aconteceu na zona da pista do aeródromo.."A aeronave está mesmo ao lado da pista, mas não sabemos se o acidente se deveu a uma tentativa de aterragem ou de descolagem", continuou..Para o local do sinistro foram mobilizados 17 operacionais, apoiados por sete veículos, da corporação dos bombeiros de Beja, da GNR e do Instituto Nacional de Emergência Médica (através da viatura Médica de Emergência e Reanimação - (VMER)).